Coordenadore sênior de Transformação Digital do Greenpeace Brasil conta sobre sua experiência liderando essa frente e reflete sobre os desafios e possibilidades para organizações do terceiro setor se tornarem mais maduras digitalmente

 

Para Jean Prado, coordenadore sênior de Transformação Digital do Greenpeace Brasil, a expressão “transformação digital” hoje em dia não diz muita coisa. Afinal, não é um processo novo e tampouco é comum a todas as empresas e organizações. “Não existe uma linha de chegada da transformação digital, um ponto que é igual para todo mundo”, enfatiza.

Na experiência de Prado liderando a frente de transformação digital do Greenpeace Brasil, essa jornada inclui a operação de inteligência de dados, audiências e gestão de sistemas que possibilitam o trabalho de mobilização que já é feito pela organização. Ou seja, a transformação digital ocorre no sentido de trazer mais impacto às campanhas e fortalecer a atuação do Greenpeace. 

Ao detalhar essa jornada, Prado também provoca reflexões sobre os desafios e as possibilidades para organizações do terceiro setor se tornarem mais maduras digitalmente. 

Elu conta alguns passos tomados pela organização (como a criação de uma área transversal, a testagem de abordagens digitais e o esclarecimento de estratégias e metas) para garantir uma jornada mais significativa, e aponta alguns pontos que emergiram nessa caminhada – como a necessidade de tangibilizar o impacto, rever processos e prioridades e separar melhor as funções de pessoas da equipe. 

“Criamos uma vaga de engenharia de dados para conseguir analisar, entregar valor pras áreas, já que é uma função muito complexa. Ter alguém que olha para isso, para as ferramentas mais avançadas e que tem mais relevância para nos levar onde queremos chegar foi crucial para poder organizar o fluxo do time de dados e o valor que queríamos entregar para as áreas”, explica.

Por fim, elu destaca:

“O que nos tem ajudado é o foco no processo em si, não somente em uma linha de chegada”

Confira tudo no vídeo abaixo:

 

CRÉDITOS

Autore

Jean Prado é coordenadore sênior de Transformação Digital no Greenpeace Brasil e co-organizadore da R-Ladies São Paulo. Se considera uma pessoa não-binária que acredita no poder do coletivo para encarar desafios complexos. É certificade pela RStudio Education no ensino de Tidyverse, da linguagem R, e apaixonade pela facilitação de conversas.

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Revisora

Stephanie Kim Abe é jornalista, formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Trabalha na área de Educação e no terceiro setor. Esteve nos primórdios da Programaria, mas testou as águas da programação e achou que não era a sua praia. Mas isso foi antes do curso Eu Programo

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Este conteúdo faz parte da Programaria Sprint Dados: Ampliando as Fronteiras.