Os testes de acessibilidade web desempenham um papel crucial no UX Design, no Front-End e no desenvolvimento de produtos e experiências digitais em geral, pois têm como objetivo melhorar continuamente a experiência da pessoa usuária.

Embora esse processo seja de extrema importância para usuários PCDs, seus benefícios se estendem também a pessoas que enfrentam dificuldades momentâneas, como idosos, entre outras diversas situações.

Além disso, empresas e marcas que entregam experiências realmente inclusivas e acessíveis, como sites responsivos e adequadamente testados, se posicionam melhor no mercado. O primeiro passo é identificar as necessidades, problemas ou barreiras enfrentadas pelos usuários. É nesse ponto que os testes de acessibilidade na web entram em cena.

Portanto, o objetivo deste artigo é introduzir alguns conceitos sobre acessibilidade web e apresentar algumas ferramentas de teste de acessibilidade.

Acessibilidade web

É importante destacar que a acessibilidade web desempenha um papel essencial na garantia de que todas as pessoas possam acessar e usufruir de experiências e serviços online. Ela busca atender com um foco especial em suprir as necessidades de pessoas com deficiências, diferentes habilidades ou requisitos específicos.

Diretrizes internacionais de acessibilidade para conteúdo da Web

(W3C e WCAG)

As diretrizes internacionais mais utilizadas geralmente são:

  • WCAG 2.1 Diretrizes de acessibilidade para conteúdo Web do W3C 2.1;
  • WCAG 2.0;
  • W3C 2.0;
  • WCAG 1.0;
  • GAIA (Guidelines for Accessible Interfaces for people with Autism);
  • WAI-ARIA (Accessible Rich Internet Applications). .

Os princípios da WCAG 2.1 se baseiam em quatro pilares fundamentais para garantir boas práticas de acessibilidade e proporcionar uma experiência positiva para o usuário: Perceptível, Operável, Compreensível e Robusto.

A seguir, apresento algumas recomendações de plataformas e ferramentas que não só oferecem diretrizes com recursos e funcionalidades interessantes, mas também facilitam a auditoria e os testes de acessibilidade.

Ferramentas de teste de acessibilidade

Diversas ferramentas estão disponíveis para auxiliar profissionais designers e desenvolvedores a tornar seus sites mais inclusivos. Nesses processos, a participação das pessoas usuárias é essencial, pois o objetivo é criar sites e softwares que estejam em conformidade com as diretrizes e proporcionem experiências de usabilidade eficazes para todo mundo.

Hello Access

Oferece testes de usabilidade conduzidos por pessoas com deficiência com o objetivo de melhorar a inclusão, alcançar a conformidade com as diretrizes WCAG e proporcionar uma experiência que conecte efetivamente com o público-alvo da acessibilidade digital.

Lista de Verificação de Acessibilidade (Accessibility Checklist) da Elsevier

Oferece gratuitamente uma revisão clara e acessível das diretrizes mais atualizadas e relevantes para a acessibilidade na web.

Axe Chrome Plugin da Deque Systems

Pode ser usado por pessoas desenvolvedoras como uma extensão do Chrome, aproveitando os recursos nativos do navegador, para avaliar a acessibilidade de sites e aplicativos web, gerando relatórios detalhados sobre os resultados.

DYNO Mapper

Gera mapas visuais de aplicativos e sites com os resultados da verificação de acessibilidade. Além disso, essa ferramenta inclui um inventário, auditoria de conteúdo e um processo de detecção diária de palavras-chave.

Conclusão

Para concluir, é evidente que cada ferramenta possui uma finalidade e aplicação específica. Ao utilizá-las, é importante considerar esse aspecto de adequação. À medida que profissionais aprendem e praticam, é natural buscar a melhor forma de implementar a acessibilidade web em produtos digitais. Embora seja fundamental para pessoas com deficiências, a acessibilidade beneficia todas as pessoas usuários.

Artigo escrito por Luara Conrado, da Comunidade PrograMaria.

REFERÊNCIAS:

Os 4 princípios da WCAG 2.1

Diretrizes W3C e WCAG

Testes de usuário desenvolvido por pessoas com deficiência

Axe DevTools – Plugin para o Chrome

Guidelines for Accessible Interfaces for people with Autism