Ciça Anselmi, gerente sênior de Dados na Lojas Renner S.A., compartilha suas experiências sobre a aplicação de dados e IA na indústria da moda e aborda temas de evolução tecnológica que é essencial para o setor

 

Ao começar sua palestra, Ciça Anselmi nos convida a uma reflexão sobre o seguinte tema:

O que passa na sua cabeça quando se trata do uso de dados na moda? 

Para muitas pessoas, a resposta seria personalização – por exemplo, quando a empresa analisa o comportamento da pessoa consumidora e o seu histórico de compras para melhor recomendar produtos ou sugerir outros looks. 

Mas há quem diga que os dados podem ser usados para rastrear a origem de matérias-primas e monitorar os processos de produção dos fornecedores, garantindo conformidade. 

Outras pessoas vão lembrar de primeira da imagem do Papa Francisco usando uma jaqueta puffer branca, que viralizou em março de 2023 – um exemplo ótimo de como a IA generativa está influenciando a moda (neste caso, com uma imagem falsa). Mas ela pode ser ferramenta para criar campanhas ou auxiliar no design das roupas.

Ainda que todos esses usos ocorram de fato, há muito mais o que explorar. É isso o que a gerente sênior de Dados nas Lojas Renner S.A. aborda neste vídeo. 

Ela expõe como a empresa tem usado dados e IA em diferentes partes do ciclo de vida do desenvolvimento de produto, como:

  • Captura e monitoramento de tendências;
  • Desenvolvimento de coleção;
  • Produção e distribuição;
  • Conformidade;
  • Comunicação;
  • Personalização nos canais digitais;
  • Análise de vendas.

Para exemplificar, ela descreve um case de sucesso de metodologia de teste e elenca os benefícios dessa abordagem para a empresa. 

“Temos mais de 900 marcas monitoradas simultaneamente no Brasil, Estados Unidos e Europa. Imagina uma pessoa tendo que olhar para tudo isso? Muito complicado. Então foi juntando a expertise humana com a de dados que a gente conseguiu chegar nessa ferramenta que nos indica as tendências. E a gente já tem mais de 1,4 mil tendências identificadas em um mês”, destaca Ciça.

Por fim, ela também fala sobre futuras possibilidades de uso de dados – como a criação de modelos preditivos de tendência e de demanda, e a busca por uma jornada hiperpersonalizada –, e os aprendizados que valem ser guardados de toda essa experiência na área.

Confira abaixo:

 

 

CRÉDITOS

Autora

Ciça Anselmi é pós-graduada em Marketing na moda e gerente sênior de Dados nas Lojas Renner S.A. Ao longo de mais de 20 anos de experiência na indústria da moda, liderou times de desenvolvimento de produto, pesquisa de tendências e comportamento, inovações tecnológicas e sustentabilidade na moda. Atualmente cursa MBA em Data Science e Inteligência Artificial.

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Revisora

Stephanie Kim Abe é jornalista, formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Trabalha no terceiro setor, cobrindo Educação ou apoiando a comunicação de organizações da sociedade civil. Esteve nos primórdios da Programaria, mas testou as águas da programação e achou que não eram a sua praia.

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Este conteúdo faz parte da PrograMaria Sprint IA e Dados.