Como o autoconhecimento e ações práticas podem auxiliar na preservação da saúde mental num momento de transição profissional para mulheres e pessoas diversas
Segundo dados do Ministério da Previdência Social, 472 mil pessoas brasileiras foram afastadas do trabalho por questões relacionadas à saúde mental em 2024 – um recorde na série histórica dos últimos 10 anos. Ansiedade, episódios depressivos e transtornos depressivos recorrentes foram, respectivamente, as questões mentais que mais afastaram pessoas trabalhadoras no ano passado.
Tendo em vista esse cenário, a psicóloga clínica e institucional Monica Feitosa Santana trata da importância do cuidado mental de forma preventiva – ou seja, apontando caminhos sobre como criar mecanismos psicológicos de autoproteção.
“Muitas vezes, a gente tem uma fantasia de que cuidar da saúde mental é fazer terapia com a pessoa psicóloga, passar numa pessoa médica psiquiátrica para receber uma medicação. E tudo isso, sim, faz parte do cuidado da saúde mental, mas temos também outras ferramentas que são vividas antes desse momento de você precisar do cuidado de uma pessoa profissional especializada e que são de sua responsabilidade”, explica.
No vídeo abaixo, ela conta como ações práticas – como fortalecer a rede psicossocial de apoio e ter hobbies – podem auxiliar na preservação da saúde mental, principalmente em um momento de transição profissional para mulheres e pessoas diversas.
Veja abaixo:
Autora Monica Feitosa Santana fortalece a segurança psicológica na clínica e no direcionamento de carreira há 17 anos. É mentora de soft skills na capacitação de indivíduos de grupos sub representados, preparando-os para situações cruciais para avançar na profissão com qualidade de vida e saúde. Colabora ainda com equipes que registram melhor comunicação interpessoal e retenção de talentos, construindo ambientes inclusivos, e exercita o apoio contínuo a esses profissionais, alinhando necessidades individuais com as da organização. Revisora Stephanie Kim Abe é jornalista, formada pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Trabalha no terceiro setor, cobrindo Educação ou apoiando a comunicação de organizações da sociedade civil. Esteve nos primórdios da Programaria, mas testou as águas da programação e achou que não eram a sua praia.
Este conteúdo faz parte da PrograMaria Sprint Primeiros passos em tech.